INFORMAÇÕES USTEIS SOBRE GAS DE COZINHA
Diferença entre o gás de cozinha (GLP), gás natural
e gás manufaturado
Gás de cozinha é o nome popular dado ao GLP (gás liquefeito de petróleo). È usado nas residências em botijões de 13 kg, mas também pode ser usado na industria. Sua composição é basicamente propano (C3H8), três carbonos e oito hidrogenios e butano (C4 H10), quatro carbonos e dez hidrogenios. É obtido através do refino do petróleo. Seu poder calorífico e de 28000 kcal/m³.= 11200kcal/kg. Isto significa que um bujão com 13kg de gás de cozinha pode fornecer uma energia de cerca de145600kcal que equivale a 170kwh, energia necessária para manter acesa uma lâmpada de 100w 1700h ou seja aproximadamente 71 dias diretos.
Gás Natural é composto basicamente de metano (C H4), um carbono e quatro hidrogenios e é limitado ao alcance dos gasodutos. Seu poder calorífico é de 9400 kcal/m³ e é encontrado em depósitos subterrâneos na natureza associadas ou não ao petróleo.
Gás
Manufaturado é um produto obtido do carvão ou através do craqueamento (técnica usada
para melhor aproveitamento dos resíduos) do gás natural ou da nafta. Seu poder
calorífico é de 3900 kcal/m³.
Aplicações
O propano misturado com butano é à base do GLP – gás liquefeito de petróleo, também conhecido como gás de cozinha, que possui uma vasta aplicação tanto doméstica como na indústria. Em seu estado puro, o propano tem sido largamente utilizado como: refrigerante químico; na refinação de petróleo; em operações de processamento de gases e como solvente seletivo para remover componentes de asfalto das frações de óleo cru com pontos de ebulição mais altos.
O propano misturado com butano é à base do GLP – gás liquefeito de petróleo, também conhecido como gás de cozinha, que possui uma vasta aplicação tanto doméstica como na indústria. Em seu estado puro, o propano tem sido largamente utilizado como: refrigerante químico; na refinação de petróleo; em operações de processamento de gases e como solvente seletivo para remover componentes de asfalto das frações de óleo cru com pontos de ebulição mais altos.
Efeitos sobre o homem e toxicidade
O propano não é tóxico, porém, tem efeito levemente
anestésico além de ser levemente irritante às membranas mucosas. No Brasil o
anexo 11 da Norma Regulamentadora 15 (NR 15), considera o propano como
asfixiante simples e não impõe limites de exposição, entretanto, no ambiente de
trabalho, deve-se garantir que a concentração mínima de oxigênio seja de 18% em
volume. As situações na qual a concentração de oxigênio estiver abaixo deste
valor serão consideradas de risco grave e iminente.
Obviamente, devido à alta inflamabilidade do produto, deve-se garantir que o limite inferior de inflamabilidade do propano, 2,2% (molar) no ar atmosférico, jamais seja atingido.
Nos Estados Unidos, a OSHA “Occupational Safety & Helth Administration“ do “U.S. Department of Labor”, determina que a concentração máxima de propano no ambiente de trabalho seja de 1000 ppm (em volume a 25ºC e 1 atm).
Em caso de super exposição ao produto, ele pode causar asfixia e neste caso os sintomas são: náuseas, e pressão na testa e nos olhos, podendo ainda causar perda de consciência e morte. O odor do propano em sua forma pura, não é suficiente para alertar quando a concentração do produto está excessivamente elevada.
Obviamente, devido à alta inflamabilidade do produto, deve-se garantir que o limite inferior de inflamabilidade do propano, 2,2% (molar) no ar atmosférico, jamais seja atingido.
Nos Estados Unidos, a OSHA “Occupational Safety & Helth Administration“ do “U.S. Department of Labor”, determina que a concentração máxima de propano no ambiente de trabalho seja de 1000 ppm (em volume a 25ºC e 1 atm).
Em caso de super exposição ao produto, ele pode causar asfixia e neste caso os sintomas são: náuseas, e pressão na testa e nos olhos, podendo ainda causar perda de consciência e morte. O odor do propano em sua forma pura, não é suficiente para alertar quando a concentração do produto está excessivamente elevada.
Primeiros Socorros
Inalação:
Uma pessoa que seja vítima de asfixia por propano deve imediatamente ser removida para uma área descontaminada, de preferência ao ar livre. Caso a pessoa esteja apresentando dificuldade respiratória pode ser administrado oxigênio. Caso a pessoa apresente perda de consciência e parada respiratória, é necessário fazer respiração artificial (boca a boca) seguida de administração de oxigênio. Caso ocorra parada cardíaca, será necessário administrar massagem cardíaca simultaneamente à respiração artificial, fazendo-se 5 massagens cardíacas e uma respiração alternadamente. Em qualquer caso chame imediatamente um médico ou socorro especializado.
Contato com a pele:
O contato da fase líquida do propano com a pele causa imediato congelamento do local atingido e queimadura por frio que é muito dolorida. O congelamento ocorre devido à rápida evaporação do propano que resfria o local do contato. Caso a vítima tenha sido atingida por propano líquido, o local atingido deve ser descongelado com água corrente, nunca utilizar água quente. A vítima deve ser mantida aquecida e um médico chamado imediatamente.
Contato com os olhos:
O contato da fase gasosa com os olhos normalmente não causa nenhum problema. O contato da fase líquida com os olhos é muito perigoso devido ao imediato congelamento do local. Uma pessoa que tenha tido os olhos atingidos por propano líquido, deve ter o mesmo lavado com água corrente por pelo menos 15 minutos. Caso a pessoa utilize lentes de contato, descongele os olhos antes de tentar remove-las. Devido ao congelamento do local, a lente ficará colada à retina e qualquer tentativa de remoção antes do descongelamento poderá causar cegueira permanente. Nestes casos o ideal é descongelar o local com água corrente por pelo menos 5 minutos e uma vez que se tenha certeza que os olhos já foram descongelados, remover as lentes de contato e lavá-los por mais 15 minutos. Chame um médico imediatamente.
Precauções no manuseio e estocagem
O maior perigo atribuído ao manuseio de propano é sua inflamabilidade. Os cilindros de propano devem ser estocados em uma área bem ventilada longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas e faíscas. Não use propano perto de motores, instalações elétricas abertas ou de qualquer outro equipamento que possa produzir faíscas. Não estoque cilindros de propano com cilindros contendo oxigênio, cloro, quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamáveis. Prenda adequadamente os cilindros para evitar queda. Caso seja necessário ter instalações elétricas, como por exemplo, iluminação, esta deve ser à prova de explosão, somente um especialista pode montá-las de forma segura. Em caso de vazamento o propano tende a acumular-se em lugares baixos. Na área de estocagem não devem existir bueiros, ou quaisquer outras passagens que façam conexão com porões ou outras instalações subterrâneas. Recomenda-se que todos os equipamentos a serem utilizados com propano sejam adequadamente aterrados para evitar faíscas.
Informações para transporte
Dados os riscos envolvidos e a complexidade das exigências de segurança legais normativas para o transporte de produtos perigosos em geral, e especificamente do propano sugerimos que os clientes não transportem gases a granel ou em cilindros, a menos que estejam altamente familiarizados com as exigências mencionadas e possuam os equipamentos e recursos necessários. As informações que se seguem têm caráter puramente ilustrativo e não estão completas.
Recomendamos enfaticamente que quando o transporte seja indispensável para a operação de um determinado cliente, este, adquira a versão mais atualizada do “Manual de Autoproteção – Produtos Perigosos – Manuseio e transporte rodoviário” publicado pela Indax Advertising Comunicação Ltda. ou então da coletânea de decretos lei e normas pertinentes da ABNT.
O transporte do propano de enxofre em cilindros deve ser feito em caminhão equipado com carroçaria metálica aberta, que possua condições de transportá-los em posição vertical e que esteja devidamente sinalizado e equipado com o kit de emergência apropriado ao produto ou produtos que esteja sendo transportado. O motorista deve possuir habilitação compatível com o tipo e porte de veiculo utilizado e ter participado com aproveitamento de curso de “transporte de produtos perigosos” ministrado por estabelecimento de ensino reconhecido.
Em toda operação de transporte os seguintes documentos são de porte obrigatório: habilitação do motorista, certificado de conclusão do curso de transporte de produtos perigosos, envelope de transporte contendo: notas fiscais dos produtos transportados e suas fichas de emergência.
Normalmente o kit de emergência para o transporte de gases é constituído de: 10 cones de sinalização, 4 placas auto portantes com inscrição “Perigo Afaste-se” com dimensões mínimas de 340 x 470 mm, 100 metros de fita zebrada com largura mínima de 70 mm, 06 suportes para sustentação da fita zebrada, 02 calços de madeira de 150 x 150 x 200 mm, 01 caixa com jogo de ferramentas, 01 lanterna grande com pilhas novas carregadas, isto além de EPI´s como óculos de segurança, pares de luvas de raspa de couro, capacete, etc. em perfeitas condições e em quantidade suficiente para o motorista e demais ocupantes do veiculo de transporte. Isto sem falar em extintores de incêndio e demais item de segurança do veículo. No caso específico do propano as leis e normas vigentes devem ser consultadas para verificar se existem requisitos adicionais.
Além das sinalizações regulares como faixas refletivas na carroçaria e para choques, as unidades de transporte devem estar sinalizadas com rótulos de risco, alem de painéis de segurança. Como os regulamentos normativos para a sinalização do veiculo são muito complexos nos limitamos a informar abaixo somente os dados principais que devem definir a sinalização do propano e recomendamos que seja consultada a coletânea de normas ABNT para o transporte terrestre de produtos perigosos.
» Produto: Propano
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» Número da ONU: 1978
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» Classe de risco: 2.1 – gases inflamáveis.
Postado por Alberto(CABB)
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