segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

ALIMENTAÇÃO NA DOENÇA DE PARKINSON PARTE 1


A ALIMENTAÇÃO NA DOENÇA DE PARKINSON
 Como a doença de Parkinson pode interferir na alimentação ?
Dependendo da fase da doença, da dose do medicamento ou da etapa do tratamento, podem-se observar alguns sintomas que dificultam uma alimentação adequada, fazendo com que o estado nutricional do parkinsoniano fique prejudicado, necessitando de intervenção de um profissional de nutrição e ajuda de outros profissionais e da família.
Muitas vezes, o indivíduo com a Doença de Parkinson já está inserido no grupo da terceira idade e, dependendo do seu modo de vida, pode apresentar outros problemas relativos à saúde, como a hipertensão, hipercolesterolemia, osteoporose, problemas cardiovasculares, distúrbios genitourinários, entre/outros. Desta forma, devemos considerar as manifestações das diversas doenças quando vamos alimentar-nos. Uma dieta bem orientada pode ajudar-nos a vencer as dificuldades.
Vários fatores podem apresentar-se como risco para falta de apetite, perda de peso e, conseqüentemente, má nutrição. São eles:
    • A aposentadoria reduzida e muitas vezes adquirida muito cedo;
    • Isolamento da família e/ou da sociedade;
    • A não-aceitação da doença;
    • A existência de outras doenças conjuntas;
    • Problemas de dentição e dificuldades de mastigação e deglutição (ato de engolir os alimentos líquidos e/ou sólidos);
    • Depressão e, em alguns casos, demência;
    • Pouca atividade física e imobilidade;
    • Medicamentos usados na fase inicial da doença (anticolinérgicos, como Artane e Akineton, entre outros), interferindo na absorção intestinal, dificultando o seu funcionamento, provocando náuseas, vômitos, intestino preso ou boca seca (dificultando a formação normal do "bolo alimentar"), reduzindo a sensibilidade do paladar e do olfato;
    • Dietas não orientadas por profissional da área de nutrição;
    • Aumento do metabolismo e conseqüentemente das necessidades energéticas, facilitando a perda de peso;
    • Falta de equilíbrio para preparar a sua própria alimentação ou inexistência de outra pessoa que possa fazê-lo.
    • Problemas com a postura e dificuldade em manter-se ereto à mesa;
    • Dificuldades motoras ara manusear os talheres (levar o talher à boca, cortar os alimentos) devido ao tremor e/ou à rigidez;


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